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Quando é um péssimo negócio usar guarda-roupa planejado no seu quarto e quais as alternativas

Guarda-roupa planejado é frequentemente visto como solução definitiva para quem quer organização e bom aproveitamento de espaço. No entanto, há situações em que esse tipo de móvel não é a escolha mais inteligente. O custo, o tempo de espera e até o formato do ambiente podem tornar o planejado pouco funcional ou inviável.

Antes de tomar essa decisão, vale avaliar alguns pontos de atenção. Afinal, em muitos casos, opções prontas resolvem bem e ainda oferecem vantagens práticas que um projeto sob medida não cobre.

Guarda-roupa planejado nem sempre é a melhor escolha (Foto: Pinterest)

Quando o guarda-roupa planejado deixa de ser vantajoso

A primeira barreira costuma ser o custo. Móveis planejados exigem projeto, mão de obra especializada e, muitas vezes, materiais mais caros. Para quem está com orçamento limitado ou já investiu em outras áreas da casa, esse valor pode comprometer o planejamento financeiro.

Outro ponto é o prazo. Um guarda-roupa planejado leva tempo para ser desenhado, fabricado e instalado. Sendo assim, em casos onde a necessidade é imediata, como mudanças de última hora ou reformas rápidas, esse tipo de solução se torna pouco prático.

Como escolher a solução ideal para seu espaço e rotina

guarda-roupa 2020

O ponto de partida deve ser a avaliação do espaço físico e da rotina de uso. Quartos com medidas irregulares ou com muitas interferências, como pilares e desníveis, podem exigir um projeto sob medida. Já ambientes regulares, com espaço livre, geralmente acomodam bem modelos prontos.

Principais limitações e problemas do móvel planejado

Apesar de sua precisão milimétrica, o planejado pode não ser tão flexível ao longo do tempo. Se houver mudança na configuração do quarto, troca de residência ou alterações nas necessidades do usuário, o móvel dificilmente se adapta. Ele é fixo, pensado para um contexto específico e, muitas vezes, inviável de ser reaproveitado em outro lugar.



Além disso, alguns modelos incluem sistemas de abertura ou divisórias complexas que nem sempre são funcionais no dia a dia. Pessoas que preferem soluções mais simples podem se frustrar com a usabilidade de portas de correr, puxadores embutidos ou compartimentos com acesso restrito.

guarda-roupa tendências 2020

Alternativas funcionais e mais flexíveis para o quarto

Um guarda-roupa tradicional costuma ser mais barato, mais fácil de instalar e pode ser encontrado em uma variedade maior de modelos. Isso facilita a escolha de algo que atenda ao gosto pessoal e se encaixe bem no espaço disponível, mesmo em quartos pequenos.

Para quem busca flexibilidade, a vantagem é clara: é possível trocar de modelo futuramente, realocar o móvel ou vendê-lo com facilidade. Há opções com estilos variados, divisórias internas funcionais e design atual. Logo, não há a necessidade de aguardar meses pela entrega ou arcar com custos de montagem especializada.

guarda-roupa portas de correr

Por fim, se o objetivo é economizar, ganhar tempo e manter a flexibilidade, considere um guarda-roupa tradicional com bom acabamento e estrutura interna funcional. Essa escolha pode atender bem tanto em termos de custo quanto de praticidade.


Nas reformas e projetos de interiores, o microcimento vem ganhando espaço como alternativa prática, moderna e versátil aos tradicionais pisos cerâmicos e porcelanatos. O material, antes restrito a ambientes industriais, agora marca presença em casas, apartamentos e até mobiliários. Com visual contínuo e aplicação simples, ele atrai tanto quem busca renovação rápida quanto profissionais da arquitetura que valorizam estética limpa e funcionalidade. Mas para entender por que o microcimento caiu no gosto dos brasileiros, é preciso ir além da aparência. O que é microcimento e suas características O microcimento, também chamado de micromortero, é um revestimento à base de cimento, resinas, pigmentos minerais e aditivos. Com espessura entre 2 e 3 milímetros, o material é aplicado diretamente sobre superfícies já existentes, como cerâmica, porcelanato, cimento, mármore, gesso ou drywall, sem necessidade de remoção do revestimento anterior. Trata-se de um revestimento contínuo, sem juntas, que proporciona acabamento uniforme e visual moderno. Entre suas principais propriedades estão a excelente aderência, a flexibilidade e a resistência mecânica e química. Pode ser usado tanto em áreas internas quanto externas, desde que o tipo correto de microcimento e verniz seja selecionado para cada ambiente. Com diferentes granulometrias e cores, o material também permite um alto nível de personalização estética. Vantagens do microcimento em relação ao porcelanato e cerâmica Diferente do porcelanato e da cerâmica, o microcimento dispensa reformas invasivas. Sua aplicação não gera entulho e não exige o uso de ferramentas pesadas, sendo uma solução mais prática para quem busca renovar o visual da casa com agilidade. A ausência de rejuntes também elimina pontos de acúmulo de sujeira, facilitando a limpeza. Além disso, a espessura mínima do microcimento garante que ele não interfira na carga estrutural da construção, o que é especialmente vantajoso em reformas de apartamentos. Outra vantagem destacada por fabricantes e aplicadores é a durabilidade: o material é resistente ao tráfego, a impactos e ao desbotamento por luz solar, o que amplia seu tempo de vida útil quando aplicado corretamente. Aplicações do microcimento na decoração residencial Versátil, o microcimento pode ser utilizado em pisos, paredes, tetos, bancadas, escadas, móveis e até em áreas molhadas como banheiros e cozinhas. Um exemplo disso é o projeto do arquiteto João Panaggio, que utilizou piso monolítico de microcimento cinza em seu próprio apartamento, imprimindo uma estética minimalista e industrial ao espaço. A aplicação em diversas superfícies — inclusive por cima de revestimentos antigos — amplia as possibilidades de uso sem a necessidade de demolições. Em sacadas e áreas externas, por exemplo, o microcimento é frequentemente escolhido por sua aparência sofisticada e pela facilidade de adaptação às condições climáticas, desde que seja selado corretamente com produtos impermeabilizantes e antiderrapantes. Cuidados e manutenção do microcimento Apesar da praticidade, o microcimento exige aplicação profissional para garantir um bom resultado. A preparação da base, a escolha correta de primers, o nivelamento adequado e o selamento com vernizes apropriados são etapas fundamentais para evitar problemas como rachaduras, manchas ou descolamento. A manutenção no dia a dia é simples: basta limpeza com pano úmido e detergente neutro. No entanto, é importante respeitar os tempos de cura — 24 horas para pisar, 5 dias para contato com água e até 28 dias para a cura completa. Eventuais reparos devem ser feitos com atenção à homogeneidade do acabamento, pois, sendo um revestimento contínuo, qualquer intervenção mal executada pode comprometer o visual. Tendências e popularidade do microcimento no Brasil A demanda por microcimento no Brasil cresceu impulsionada pela busca por soluções modernas, funcionais e de rápida execução. Canais de conteúdo sobre arquitetura e reforma, como o “Ninho 44”, contribuíram para difundir o uso do material ao mostrar transformações completas de ambientes sem entulho e sem quebra-quebra. Em um dos vídeos, o processo de aplicação foi feito sobre porcelanato antigo em uma sacada, ilustrando o potencial do produto. Profissionais de arquitetura e interiores também têm adotado o microcimento como alternativa ao cimento queimado tradicional, por oferecer maior controle sobre textura e cor. A variedade de acabamentos — do brilhante ao super fosco, passando pelos antiderrapantes — amplia o leque de escolhas para projetos personalizados, reforçando sua posição como tendência nas reformas contemporâneas.

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Jornalista de formação. Especialista em produção de conteúdo para internet. Apaixonada pela sua casa e por cada detalhe que contém nela.

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